terça-feira, 16 de agosto de 2011

Estado de calamidade pública dos Agentes Comunitários e Combate às Endemias em Una


Por Gustavo Bressan

A falta do reconhecimento do trabalho brilhante dos agentes de saúde e de endemias no Brasil, inclusive em Una, mobilizou e fomentou o engajamento na luta que regulamenta o piso salarial da categoria. A proposta é do senador Rodolfo Tourinho (PFL-BA) e tramita na Comissão Especial da Câmara dos Deputados desde 2006.

Nós já ouvimos inúmeras vezes sobre a importância que foi a criação dos agentes comunitários de saúde, um marco na história da saúde pública. A Constituição de 1988 garantiu ao povo brasileiro equidade à saúde pública, com a regulamentação do SUS. Em 1991, foram criados os agentes de saúde, aproximando-os da população.

Regulamentação, já!

A determinação e a mobilização dos agentes em todo o Brasil, (representados por políticos de vários partidos) levou a realização de debates e seminários em várias cidades na discussão da implementação do piso, que fomentou uma grande mobilização nacional.

Remuneração digna e condições de trabalho adequadas!

AGENDA DOS SEMINÁRIOS NO BRASIL
12/08 – Fortaleza/CE
18/08 – Salvador/BA
19/08 – Campo Grande/MS
26/08 – São Luiz do Maranhão
29/08 – Aracajú-SE
Fonte: CONACS


Vocês sabiam que em Una os agentes ganham um salário mínimo. É RIDÍCULO. Este valor não é suficiente nem para eles manterem a sua própria saúde. A categoria é um exército em defesa da saúde pública unense e brasileira, entrando em todas as residências, levando os programas sociais, o combate à tuberculose e à dengue, pesando crianças, auferindo a pressão arterial de idosos, e outros cuidados.

ESSA LUTA É DE TODA A SOCIEDADE

É necessário e urgente que a sociedade unense também entre no debate do projeto de lei 7.495/2006. O piso salarial reivindicado hoje pelos agentes é de R$ 1.090,00. Precisamos sensibilizar e mobilizar o Poder Executivo e Legislativo para a discussão e apoio à categoria.

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